sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

First stop: Istambul



Istambul, essa bela localidade. Porquê começar aqui? Muito simplesmente é o destino fora da Europa (ou na fronteira neste caso) mais acessível a um pobre viajante como eu.

A Turquia é um ponto de passagem para paragens mais distantes, porque tenciono cá voltar, para aproveitar o Verão e as praias. (recomendam cruzeiro num veleiro ao longo da costa do mar Egeu e Mediterrâneo...parece-me agradável).

Planos concretos para a viagem ainda não há. Após uma breve passagem pela Turquia, irei dar uma saltada a Síria, ver se o meu amigo Assad se anda a portar bem e aproveito para entrar no Líbano. 7 a 10 dias no total. Depois regresso à Turquia a caminho do Irão. Estadia prevista de 10 dias (nunca mais de 15 dias porque o meu visto não dá para grandes brincadeiras). De seguida o ponto quente da minha viagem: Paquistão. Dependendo da situação política (ou melhor militar) explorarei o país, ou então só de passagem a caminho da Índia. Depois sudoeste asiático até Hong Kong, onde farei uma reflexão profunda do sentido que esta viagem deve tomar. (ou seja, vou ao meu online banking e ver se ainda tenho dinheiro para mandar cantar um cego).

Voltando a Istambul. Uma cidade enorme. 16 milhões de pessoas, estendidas num tapete de casas, numa passagem entre a Europa e Ásia. Há qualquer coisa aqui, um je ne sais quoi, que me faz sentir bem, e me dá a certeza que irei cá voltar com mais tempo, melhor tempo (e mais dinheiro).

Fico em casa do Ricardo e do Albano, malta amiga de Coimbra, que estão em Erasmus. Um grande abraço para eles, e a estadia fica mais que paga com o estojo de banho que me esqueci na vossa casa de banho. Aproveitem malandros!

O ponto turístico desta cidade é sem dúvida as duas mesquitas, Hagia Sophia e a Mesquita Azul. (ok, e o estádio do fenerbahce, besiktas, e do galatasaray!).

Mas o que mexe mesmo connosco, é o Bósforo, a divisão entre a Europa e a Ásia, entre Ocidente e Médio Oriente, entre Cristianismo e Islão. Recomendo sem dúvida o cruzeiro turístico no Bósforo, ao longo das margens, com explicações detalhadas da história da cidade e dos monumentos que se avistam. (atenção! ouvi dizer que é bom!Eu limitei-me a apanhar os cacilheiros cá do sítio, que atravessam o Bósforo de uma forma simplesmente selvagem, para transportar gente que trabalha no duro o dia todo. como eu).

0 comentários: